quarta-feira, setembro 26, 2007

e porque é assim.


e porque a vida sabe a mar, eu encolho os ombros e inspiro. e porque a leveza é uma coisa que pesa, eu abro os braços e abraço o mundo inteiro. e porque o sublime encontra-se num monstro terrível e assustador, eu aceno e digo: olá amigo lindo. e porque a beleza é algo de simples, eu simplesmente observo e aprendo algo de complexo. e porque doer não é igual a correr, eu construo um barco. e porque um barco não tem rodas, eu fluo por entre os pensamentos. e porque tudo é muito rápido e espontâneo, eu sorrio. e porque a vida é o que é e nada mais, eu sou uma outra coisa qualquer. e vivo, no meio de tudo. sou como a maresia, que vem e que se instala. Ana Cardoso

5 comentários:

Anónimo disse...

lindo, muito bem:) ja sabia que escrevias bem, mas este texto está muito à frente.

bjs bjs

Anónimo disse...

eu adoro esta mulher

um amigo de longa data! pedro

Anónimo disse...

de deixar a pensar... obrigado

Raul Miguel Friza disse...

Olá gosto muito das suas pinturas. Foi nas instalações do Centro de desenv. Infantil " Diferenças " que vi as suas pinturas pela primeira vez.
Parabens os seus quadros dão muita cor e alegria nas parades da " Diferenças"
Raul

Anónimo disse...

Há pessoas que têm a mania que são artistas, e nunca lá chegam nem perto. Tu, nunca tiveste essa presunção, sempre foste o que és: mas digo-te: és uma Artista, pintas escreves, dsentes e aparece o que há lá dentro

Filipe
(eu ca continuo com a mania da b.d.)lol